Há mais de um ano, o Hospital Santo Antônio passou a realizar atendimentos clínicos e cirúrgicos na especialidade de otorrinolaringologia para toda a região Nordeste do Estado do RS. Um total de 128.308 habitantes em 20 municípios contam com o acesso facilitado a essa especialidade, o que antes não era uma realidade, reforçando Tapejara como centro de referência em saúde na região e demostrando a excelência no atendimento de otorrino.

Após a assinatura do convênio com a Secretaria Estadual de Saúde, o HSA iniciou os atendimentos em janeiro de 2015, sendo referência em patologias relacionados ao nariz, ouvido e garganta. No total foram 3.735 atendimentos entre consultas e retornos até o momento.

De acordo com o médico otorrino Lucas Ludwig, entre as queixas mais frequentes no atendimento estão as relacionadas à respiração nasal, perdas auditivas e doenças das pregas vocais. Em geral, o diagnóstico médico é rápido e seu tratamento eficaz. Mas em casos mais complexos, uma consulta a especialistas experientes pode fazer toda a diferença no restabelecimento da saúde. O Hospital Santo Antônio oferece segurança no atendimento de otorrino através de profissionais médicos capacitados e comprometidos com a qualidade do atendimento aos pacientes.

Desistências prejudicam o atendimento

O sistema de regulação dos atendimentos é da própria Secretaria de Saúde do Estado que possibilita o cadastro de 240 consultas e 30 cirurgias por mês pelo SUS – Sistema Único de Saúde. Além das consultas, conta também com diversos exames na área, como exames auditivos, visando o atendimento de excelência para a população. Apesar de disponibilizar o atendimento nesta especialidade, o registro de desistências tem sido grande.

No total foram registradas em média 20 ausências por mês no ano de 2015 e 34 ausências por mês até junho de 2016. Essa falta além de prejudicar o correto andamento do sistema, prejudica outros pacientes que estão na fila de espera. A falta de comunicação prévia sobre a desistência impede que o serviço chame outro paciente para a consulta.

Muitas vezes, o desinteresse na continuidade do tratamento e até o esquecimento estão entre as principais justificativas dos faltosos, que são orientados a informar sobre o não comparecimento com três dias de antecedência. Em geral, o tempo de espera está relacionado ao número de consultas e ao nível de gravidade do paciente, por isso não é possível precisar um tempo médio de espera. As faltas então agravam essa situação e ainda geram desperdício de recursos públicos. Independente do motivo da desistência, o importante é avisar o Hospital para que o horário seja liberado para outro paciente.