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Notícia

Os perigos da automedicação

25 maio 2016 - 11h03

Que atire a primeira pedra quem nunca tomou um medicamento sem prescrição, seja para dor de garganta, febre ou dor de cabeça. Pois é, mas o que muita gente não sabe é que na busca imediata para o alívio da dor, a medicação por conta própria pode representar um grave perigo à saúde.

A automedicação é a utilização de medicamentos por conta própria ou por indicação de pessoas não habilitadas. De acordo com o Instituto de Pesquisa e Pós-Graduação do Mercado Farmacêutico, a automedicação é a prática cultural de 76% dos brasileiros. Entre as principais consequências do uso de medicamentos de forma incorreta está o agravamento de uma doença, já que pode mascarar certos sintomas. Além disso, pode aumentar a resistência de microorganismos, comprometendo o tratamento correto. Outro risco eminente é a combinação inadequada de alguns medicamentos, o que pode anular ou potencializar seus efeitos, sem contar nos problemas no fígado, rins, sangramento no estômago e intestino.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), as intoxicações acidentais, ocupacionais ou intencionais são importantes causas de agravos à saúde. Os analgésicos, antitérmicos, anti-inflamatórios, medicamentos para tosse e resfriados, laxantes e antialérgicos são os mais usados pela população sem recomendação médica. Por isso, são também os que causam mais intoxicação. No Brasil, são aproximadamente 4,8 milhões de novos casos a cada ano. O uso de remédios de maneira incorreta ou irracional pode ocasionar ainda reações alérgicas, dependência e até a morte. Um desses casos é do jovem Luciano Augusto, que fez uso do medicamento Dipirona e teve uma reação alérgica. “Me senti com uma tontura horrível e mal-estar. Depois comecei a ter dificuldades para respirar e precisei procurar um serviço de emergência”, explicou.

A publicidade e propaganda de medicamentos e a facilidade de compra sem prescrição médica são alguns agravantes da situação. A farmacêutica Cristine Biazus Valentini atua na Farmácia do Hospital Santo Antônio. Ela destaca que a venda de medicamentos sem prescrição não é autorizada. Cristine ressalta que a venda é sempre em observância ao prescrito pelo médico, respeitando sobre tudo sua indicação de medicamentos de referência, similares ou genéricos. “Nossa prática é respeitar a receita médica, mesmo que o paciente peça a substituição desse medicamento ou tente comprar sem indicação”, confirma.

Por isso, ao perceber algum problema de saúde, não exite e procure um médico. Evite recomendações de vizinhos, amigos ou de atendentes de farmácia.

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