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Notícia

Enfermeiro responsável pelo SAMU fala sobre a campanha "Maio Amarelo"

15 maio 2017 - 10h19

Pela definição e na teoria, acidente de trânsito é todo evento danoso que envolva o veículo, a via, o homem e/ou animais. Na prática, os acidentes de trânsito no Brasil atualmente matam mais que o câncer, o que nos leva à outro dado bastante desanimador: o número de vitímas no trânsito brasileiro é o maior do mundo, são 31,3 vítimas fatais por 100 mil habitantes.

A maior parte dos acidentes é registrada entre pessoas de 18 a 34 anos. Ainda, de acordo com o Levantamento do Observatório Nacional de Segurança Viária, mais de 95% dos desastres nas estradas brasileiras são resultado de irresponsabilidade e imperícia dos motoristas e 40% das vítimas estavam em motocicletas.

No ano de 2012 entrou em vigor a lei 12.760, a Lei Seca. Mais rigorosa que as anteriores, contribuiu para frear o crescimento do número de vítimas fatais, apesar disso, as taxas ainda são consideradas elevadas em demasia e gritam por mais medidas de prevenção e conscientização dos órgãos de trânsito e de nossos governantes no intuito de combater essa “guerra no trânsito”.

O enfermeiro responsável pelo SAMU, Fábio Biolchi da Costa, destaca que apesar do número de acidentes atendidos pelo SAMU e Corpo de Bombeiros em Tapejara não ser tão elevado (94 no último ano), há muitos atendimentos nas rodovias, o que segundo ele, se dá por conta do excesso de velocidade, ingestão de álcool e imprudência dos condutores. “Observamos na maioria das vezes um elevado número de traumas, devido ao não uso do cinto de segurança”, salienta ele, sobre o insistente hábito de algumas pessoas em não fazer o uso do cinto de segurança, atitude simples e que pode evitar ferimentos mais graves ou até mesmo salvar vidas.

O fator mais importante não é o aumento no número de desastres viários, mas sim, o significativo aumento no número de vitimas fatais. Pode-se dizer que existem basicamente dois tipos de acidentes: o evitável e o não evitável. O primeiro é aquele em que o indivíduo deixa de tomar algumas ou todas as atitudes possíveis para evitá-lo. O segundo é aquele em que mesmo após esgotar todas as medidas necessárias para impedi-lo, este veio a acontecer.

A pergunta correta após um acidente de trânsito não é quem é o culpado, mas sim quem poderia tê-lo evitado, já que o fator humano está presente em quase todos os acidentes, 75% são causados por falha humana.

O enfermeiro Fábio destaca também que dentro da cidade de Tapejara o maior número de acidentes acontece com motocicletas, no caso dos carros, há mais danos materiais, que feridos graves. “Como as estradas que cercam a cidade possuem muitas curvas, há bastante casos de capotamento”, lembra ele.

Como foi citado muitos dos acidentes acontecem por falha humana, entre os fatores humanos de risco podemos citar:
sub-avaliação da probabilidade de acidente;
desatenção;
cansaço;
deficiências (visual, auditiva, motora);
consumo de álcool;
consumo de droga;
excesso de velocidade;
desrespeito à distância mínima entre veículos;
ultrapassagem indevida.

- Maio Amarelo: atenção pela vida -

Em 11 de maio de 2011 a Organização das Nações Unidas (ONU), decretou a Década de Ação para Segurança no Trânsito. O que fez do mês de maio referência mundial para o balanço das ações que mundo inteiro realiza. Além disso, no dia cinco de maio também é comemorado do Dia Mundial do Trânsito e da Cortesia ao Volante. Neste mês também é comemorada a Semana Mundial de Segurança ao Pedestre, lançada em 2013. Por tantos motivos o mês de maio foi o escolhido para esse grande movimento: maio amarelo.

A escolha da cor amarela se dá pelo fato da mesma representar atenção e também a sinalização de advertência no trânsito.

O Maio Amarelo é tido com um movimento internacional de conscientização para redução de acidentes no trânsito, que visa colocar em pauta, para toda a sociedade o tema trânsito. Estimular a participação da população, entidades, empresas e governos em torno da garantia de um trânsito seguro para todos.


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