Após um ano de pandemia vivemos uma realidade diferente comparando com o início dos casos de coronavírus em nossa instituição.

De acordo com levantamentos da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) do HSA, a evolução de casos na população mais jovem alterou consideravelmente quando comparados os gráficos de julho de 2020 e março de 2021.

No ano que passou, a maior parte dos pacientes Covid-19 eram idosos e com comorbidades associadas, porém em 2021 a faixa etária dos pacientes internados por coronavírus mudou, muitas internações de pacientes mais jovens e sem nenhuma outra doença, com sintomas e complicações graves.

Os dados ficam evidentes quando comparados os dois gráficos das imagens anexas.

A enfermeira responsável pela CCIH, Elizabete Hansen, relata que “não há evidências sobre a alteração no padrão de idade dos pacientes acometidos, pois os estudos ainda são recentes, porém existem hipóteses para esta alteração, uma delas é a questão de que o vírus contamina as pessoas que estão mais disponíveis e não por ter desenvolvido uma prioridade pelos mais jovens”.

A população com mais de 60 anos já está recebendo as doses da vacina e tem uma percepção maior do risco de contaminação e contágio do covid, já a população mais jovem se expõe mais ao vírus, por questões comportamentais: utilizam menos a máscara, realizam aglomerações e formam a maioria da população ativa trabalhadora, que necessita sair de suas casas para manter o sustento da família.

A diminuição da circulação do vírus é possível somente se mantermos as orientações dos protocolos de higiene, a não aglomeração e a prática de hábitos saudáveis além de fazer o uso de máscara, lavar as mãos e deixar os ambientes ventilados.

Quanto à vacinação, a mesma não garante que não se adquira o vírus, porém diminui as formas graves da doença. A população já vacinada ainda precisa manter os cuidados necessários, impedindo a contaminação e a transmissão do vírus.

Comunicação e Marketing do HSA